1. UVAS TINTAS
Também nas cascas das uvas tintas existe um componente típico, os taninos, responsáveis pela sensação gustativa de adstringência, ou travo na boca.
Pode-se dizer que quanto mais cor, mais tanino terá um vinho tinto, com ressalva para algumas variedades de menor tanino e para os vinhos maturados (ver abaixo).
2. RECEPÇÃO DAS UVAS
Esteira conduzindo as caixas de plástico contendo as uvas
colhidas
Lançamento
das uvas
no tanque de recepção
Eixo
helicoidal que conduz
as uvas para o desengaçador
as uvas para o desengaçador
3. FERMENTAÇÃO
A fermentação é a reação química que acontece dentro do mosto,
transformando o açúcar das uvas em álcool. Este processo pode ser feito em
tonéis de madeira ou de aço inox.
4. ESTABILIZAÇÃO
Em recipientes inox ou de concreto revestidos de
epoxi ou tonel de carvalho (3-4 meses) com sucessivas trasfegas (trocas entre
recipientes), seguida da análise e correção do anidrido sulfuroso
5. CORTE (ASSEMBLAGE)
Em várias regiões do mundo é comum misturar-se
diferentes uvas, em proporções controladas pelo enólogo, com o objetivo de se
criar um vinho mais equilibrado e mais rico em características. Esses são
vinhos de corte, ou de assemblage (montagem, em francês). A
mistura de uvas em nenhuma hipótese caracteriza vinhos qualidade inferior.
Exemplos de vinhos de corte tradicionais são os Bordeaux (FR), Valpolicella
e Chianti (IT)
Caso o vinho utilize apenas uma cepa ou variedade
de uva, ele é chamado de Varietal.
6. AMADURECIMENTO
Os vinhos tintos se beneficiam de um estágio em
pipas ou barricas de madeira (preferencialmente carvalho), onde os taninos jovens
são 'amaciados' pelo contato com a madeira, diminuindo o tempo necessário para
que o vinho fique mais agradável de beber.
O tempo de maturação varia de alguns meses a
vários anos, dependendo do vinho, da região e dos objetivos do enólogo.
O padrão de barricas utilizado é o bordalês, de
225 litros. No Brasil, tem-se utilizado barricas de 300 litros.
Dentre as madeiras utilizadas, a mais qualificada
é o carvalho francês, o melhor de todos por sua finesse e resultados, em 3
variedades: Tronçais, Limousin e Allier. O Tronçais é o mais fino e valorizado.
São barricas muito caras, chegando a 1000 dólares cada. As barricas podem ser
reutilizadas alguns anos em seguida, sendo comum acontecer uma mistura entre
barricas novas e usadas.
Muito utilizado, o carvalho Americano, vem dos
USA. É mais rude, puxa mais para os sabores de madeira verde, se usado em
excesso abafa a fruta dos vinhos. Como é mais barato, é muito usado nos vinhos
de custo menor.
Uma nova opção, o carvalho Esloveno produz
resultado mais fino que o Americano, sendo similar aos franceses menos nobres.
Espanha e outros países da Europa estão mesclando esse carvalho, que reduz os
custos de produção com resultado superior ao carvalho Americano.
7. ENGARRAFAMENTO
8.ENVELHECIMENTO NA GARRAFA
Duração de 1 mês a vários anos anos, dependendo
do tipo de vinho
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