sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ADORAMOS SOL!!!



Vamos deixar a hipocrisia de lado: mesmo com todas as campanhas contra, brasileiro tosta ao sol em todos os verões. Portanto, nosso objetivo é fazer você varar a temporada de calor com o mínimo de estragos, porque, afinal, tomar sol também é bacana!


por GENIA WINITZKI

Falo da cor (embora as branquinhas tenham seus fãs, continuo achando o bronze o máximo!), mas tomar sol faz um bem danado para sua saúde. Exagerar, claro, vai deixar você com cara de Shar Pei antes dos 40 e “duvideodó” que você consiga ser adotada pela turma do Cão sem Dono. Mas, vamos falar dos benefícios antes de detonar a exposição exagerada: já reparou que no verão você fica mais cheia de amor pra dar? A explicação é simples: a radiação dá um boost nos níveis de testosterona e é este hormônio que aumenta nossa combustão interna. Entendeu? Aquele fogooo… Um estudo realizado na Turquia diz ainda que os raios UV deixam você mais fértil e até botam um medinho futuro em quem evita o sol para não estragar a pele: tomar menos do que uma hora de sol por semana pode fa- zer a menopausa acontecer com uma década de antecedência. Além disso, a vitamina D, que só rola no organismo porque os raios ultravioleta estimulam sua síntese, reduz o risco de câncer de colo de útero, de ovário e gástrico! “Mara” total: o sol também aumenta nossos níveis de serotonina, fazendo o organismo absorver melhor os alimentos. Daí você come menos e emagrece!


Chega de falar bem! Sol também detona. Vamos lá: se você não resiste à balada e acaba na areia ao meio-dia, tente ficar debaixo de um guarda-sol embebido em filtro de prote- ção solar (eles já existem) ou troque aquele que você ga- nhou, totalmente sintético, por um de algodão, que barra mais os raios. Christiana Moron, doutora em dermatologia, também aconselha os bonés ou viseiras com proteção solar no tecido (marcas como a Sun Cover, a UV Line e a Ballyhoo Adventure têm até camisetas com certificação). E a dermatologista Samanta Nunes diz que mesmo as mais morenas devem evitar FPS abaixo de 30. Explica ainda que o verão é a estação ideal para ingerir suplementos com antioxidantes e carote- nóides: você irá manter a cor mais uniforme e por mais tempo.


Aliás, como a legislação sobre os protetores acabou de mudar, é bom saber o que você deve “ler” nos rótulos. O FPS, que todas já conhecem, só evita que você fique vermelha e barra legal a radiação UVB associada ao câncer de pele, mas descobriu-se que os raios UVA, que atingem a terra ao longo de todo o dia (enquanto houver luz!), também são responsáveis pelo envelhecimento cutâ- neo e pelo câncer de pele. Portanto, agora os produtos têm que conter filtros contra os UVA. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seguirá os padrões do Japão e da Europa e passará a exigir que os rótulos estampem uma sigla, o PPD, para avaliar a proteção à radiação UVA. Para valer mesmo, o PPD precisa ser um terço do FPS. “Por exemplo, um filtro com FPS 60 deve ter pelo menos 20 de PPD” , explica Samanta Nunes. Outra proibição da Anvisa: nenhum dos produtos pode estampar cha- marizes como “bloqueador solar, “resistente à água”, ou, mesmo, “protege contra o câncer de pele”, porque nenhuma dessas afirmações é exatamente verdadeira. Claro que as empresas terão um tempo para se adaptar às novas normas, mas… fiquem atentas!


O único senão dos fotoprotetores é que eles só formam um es- cudo realmente eficiente se você passar uma camada generosa no corpo e no rosto de duas em duas horas – ou menos do que isso caso mergulhe muito. E, neste caso, um tubo de 100 ml acaba, literalmente, em três dias! Enquanto o produto não vira uma commodity, capriche nas áreas mais expostas. Afinal, apesar da reciclagem estar em moda, pele, pessoal, não dá mesmo para reaproveitar.





Fonte: revista Le Lis Blanc Deux




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