Não se
pode apontar precisamente o local a época em que o vinho foi feito pela
primeira vez, do mesmo modo que não sabemos quem foi o inventor da roda. Uma
pedra que rola é um tipo de roda; um cacho de uvas caído, potencialmente,
torna-se, um tipo de vinho. O vinho não teve que esperar para ser inventado:
ele estava lá, onde quer que uvas fossem colhidas e armazenadas em um
recipiente que pudesse reter seu suco.
Há 2
milhões de anos já coexistiam as uvas e o homem que as podia colher. Seria,
portanto, estranho se o "acidente" do vinho nunca tivesse acontecido
ao homem nômade primitivo. Antes da última Era Glacial houve sêres humanos
cujas mentes estavam longe de ser primitivas como os povos Cro-Magnon que
pintaram obras primas nas cavernas de Lascaux, na França, onde os vinhedos
ainda crescem selvagem. Esses fatos fazem supor que, mesmo não existindo
evidências claras, esses povos conheceram o vinho, .
Os
arqueologistas aceitam acúmulo de sementes de uva como evidência (pelo menos de
probabilidade) de elaboração de vinhos. Escavações em Catal Hüyük (talvez a
primeira das cidades da humanidade) na Turquia, em Damasco na Síria, Byblos no
Líbano e na Jordânia revelaram sementes de uvas da Idade da Pedra (Período
Neolítico B), cerca de 8000 a.C. As mais antigas sementes de uvas cultivadas
foram descobertas na Georgia (Rússia) e datam de 7000 - 5000 a.C. (datadas por
marcação de carbono). Certas características da forma são peculiares a uvas
cultivadas e as sementes descobertas são do tipo de transição entre a selvagem
e a cultivada.
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